Você sabe o que é o veículo recuperado de sinistro e como identificá-lo?
Essa é uma dúvida bastante comum que surge em quem se encontra no processo de adquirir um carro usado e quer ter informações para poder dirigir em segurança.
Nesse caso, é muito importante fazer uma consulta veicular para se certificar se o carro se envolveu em algum tipo de sinistro, se tratando de um veículo recuperado ou não.
Afinal, não há nada pior do que investir uma quantia significativa em um veículo cuja procedência é duvidosa. Portanto, nada mais justo que se certificar antes de finalizar a compra.
Para te ajudar nesse processo, a Carpivara reuniu neste artigo as principais informações sobre um veículo recuperado de sinistro. Confira a seguir e boa leitura!
Afinal, o que é um veículo recuperado?
De modo geral, utiliza-se o termo veículo recuperado em 2 casos:
- se ele passou por sinistro, sendo alvo de roubo ou de algum acidente;
- se o proprietário não quitou as parcelas do financiamento e, devido a isso, o veículo foi retornado à financiadora.
Portanto, a recuperação do automóvel pode acontecer tanto por colisões, roubo ou ainda por falta de pagamento à financiadora.
Esses aspectos influenciam diretamente no valor de mercado, visto que a Tabela Fipe estabelece valores menores para veículos recuperados.
Essa informação é especialmente importante para quem decide comprar carros usados pela internet. Contudo, ter cautela é fundamental para não cair em ciladas.
Veículo recuperado x sinistro: quais as diferenças?
Antes de tudo, vamos entender o que é sinistro. Na linguagem de trânsito, significa o evento que resulta em danos ao veículo e sua carga, além de lesões a pessoas ou animais.
Contudo, nem todo sinistro gera um carro recuperado: esse termo se refere apenas àqueles que não sofreram colisões que resultaram em perda total do veículo.
Portanto, a modalidade de sinistro influencia diretamente na avaliação da recuperação do automóvel, visto que existem casos em que não é possível fazer esse procedimento.
Além disso, existem casos em que o veículo recuperado não é fruto de sinistro, como nos casos em que não houve pagamento das parcelas e o carro retornou para a financiadora.
Quando isso ocorre, a financiadora avalia as condições do automóvel que, por sua vez, é vendido por meio de um leilão. De toda forma, aconselha-se que o novo comprador tenha cautela e observe todos os detalhes que envolvem essa venda.
Tipos de sinistro
Na hora de comprar o primeiro carro, muitas pessoas optam por um veículo recuperado, visto que ele é consideravelmente mais barato.
Quando ocorre um sinistro, o automóvel passa por uma avaliação de danos. Neste caso, o perito elabora um documento chamado relatório de avarias.
Essa documentação avalia 48 componentes do veículo, apontando a modalidade do sinistro segundo o número de itens avariados. Assim, o tipo de sinistro se classifica em 3 tipos:
- Pequena monta: o relatório aponta o conserto de 20 pontos, mostrando que se trata de recuperações de pequeno porte. Neste caso, não há necessidade de informar o sinistro no Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV);
- Média monta: trata-se dos danos de 21 a 30 pontos, nos quais aconteceram reparos mecânicos e estruturais extensos. Além disso, há reavaliação após o conserto para saber se o carro pode de fato voltar às ruas;
- Grande monta: acima de 30 pontos e indica a perda total do veículo resultante de danos materiais. Assim, a seguradora pode encaminhar para um ferro-velho.
Vale a pena investir?
O valor do carro é uma das principais vantagens, pois ele costuma ter quantias que chegam a até 40% abaixo do que consta na Tabela Fipe.
Contudo, esse desconto pode esconder informações importantes. Desse modo, o comprador precisa tomar alguns cuidados antes de investir em um veículo recuperado.
Antes de tudo, ao adquirir o carro via leilão, verifique as credenciais da empresa responsável e se certifique de que se trata de uma companhia confiável.
Em caso positivo, ela deve informar o futuro comprador de todos os detalhes relativos ao sinistro e os reparos feitos no carro. Caso contrário, a compra se torna extremamente arriscada.
Diante disso, muitas pessoas preferem comprar carros seminovos, visto que eles raramente possuem problemas com sinistros ou financiamentos.
Como saber se o veículo foi recuperado?
Em primeiro lugar, o CRLV deve trazer as informações quando se trata de um veículo recuperado no campo “Observações”. Vale lembrar que isso ocorre nos tipos de sinistros de média e grande monta.
Aliás, tenha em mente que um veículo recuperado de forma legal precisa do Certificado de Segurança Veicular (CSV), que também consta como uma observação.
Portanto, se o carro em questão não possuir essa documentação, você pode procurar informações nas bases de dados de trânsito.
Além disso, os Detrans estaduais oferecem serviços de checagem gratuitos. Também é possível fazer uma pesquisa do veículo no portal da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).
Todavia, se você busca informações mais detalhadas e abrangentes sobre as condições do automóvel, é importante verificar uma empresa especializada em soluções desse tipo.
A Carpivara, por exemplo, conta com diversos tipos de consulta, que trazem todos os dados referentes ao histórico do veículo, incluindo débitos e indícios de sinistros.
Quer saber mais sobre isso? Então, continue lendo o texto!
Consulte o veículo com a Carpivara!
Como pode ver, o processo de consulta veicular é muito importante para identificar se trata-se de um veículo recuperado ou não. Para isso, você pode contar com a Carpivara.
Com a Carpivara, você tem acesso a consulta de dados e do histórico veicular de forma completa. Assim, é possível verificar diversos aspectos do veículo, como débitos, infrações, ficha técnica, histórico de roubo e furto, e assim por diante.
Dessa forma, você pode analisar todos os dados veiculares para fazer uma compra segura e sem problemas!
Então, puxe a Carpivara e seja feliz com o seu carro novo! E não esqueça de continuar aqui no Blog da Carpivara para ter acesso a mais conteúdos exclusivos!
